Na manhã desta sexta-feira (07/02), um avião de pequeno porte modelo King Air F90, fabricado em 1981, caiu na região da Barra Funda, em São Paulo. O acidente ocorreu próximo à Avenida Marquês de São Vicente, uma área movimentada da cidade, deixando pelo menos duas vítimas fatais e sete feridos. A aeronave, de matrícula PS-FEM, decolou do Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte, por volta das 7h20, com dois passageiros a bordo. O local do acidente é próximo a pontos turísticos e culturais importantes, como o Allianz Parque, o Memorial da América Latina e o Museu do Futebol. A queda do avião também atingiu um ônibus da linha 8500, que havia partido do Terminal Barra Funda em direção ao Terminal Pirituba. Felizmente, o ônibus não estava cheio, mas uma senhora que estava no veículo e um motoqueiro que passava nas proximidades ficaram feridos e foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vergueiro. Acesse: Calendário INSS 2025: Saiba Quando Você Recebe e Como Consultar King Air: Uma Aeronave com História Trágica O King Air F90 é um avião turboélice fabricado pela Beechcraft, conhecido por seu espaço interno refinado e conforto comparável ao de jatos executivos de pequeno porte. Lançado no final da década de 1970, o modelo é similar ao Beechcraft King Air C90A, aeronave envolvida no acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça em 5 de novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, Minas Gerais. Segundo Bruno Pugliesi Goi, especialista em segurança de voo, o C90A é uma versão atualizada do F90, com melhorias introduzidas ao longo dos anos. No entanto, o C90A foi descontinuado em 1992, sendo substituído por modelos mais modernos, como o King Air C90GTi, produzido a partir de 2007. A Conexão com o acidente aéreo de Marília Mendonça: Uma Triste Coincidência O acidente desta sexta-feira traz à tona memórias trágicas do acidente que tirou a vida de Marília Mendonça, uma das maiores estrelas da música sertaneja do Brasil. A cantora estava a bordo de um King Air C90A, modelo similar ao F90, quando a aeronave caiu em Minas Gerais. A semelhança entre os dois casos reacende o debate sobre a segurança desses modelos de aeronaves, embora investigações detalhadas ainda estejam em andamento para determinar as causas exatas do acidente na Barra Funda. Detalhes do Acidente na Barra Funda O avião envolvido no acidente pertencia ao advogado e empreendedor Márcio Carpena, que havia adquirido a aeronave em 11 de dezembro do ano passado. Na manhã do acidente, Carpena postou uma foto em seus stories do Instagram, informando que viajaria de São Paulo para Porto Alegre. A queda ocorreu próximo a um ônibus, que foi atingido pelos destroços da aeronave. No local, foram encontrados dois corpos carbonizados, ainda não identificados. O major Felipe Neves, porta-voz da Polícia Militar do Estado de São Paulo, confirmou que o ônibus não estava cheio, pois seguia no “sentido bairro”. Além dos feridos no ônibus, um motociclista que passava pela região também foi atingido e após ser socorrido foi encaminhado para atendimento médico. Investigação e Impacto na Comunidade O acidente na Barra Funda deixou a comunidade em alerta e trouxe questões sobre a segurança do tráfego aéreo em áreas urbanas. A Avenida Marquês de São Vicente foi interditada, causando transtornos no trânsito da região. Autoridades locais e especialistas em aviação já iniciaram as investigações para determinar as causas do acidente, incluindo possíveis falhas mecânicas, condições climáticas ou erro humano. Enquanto isso, familiares das vítimas e o público em geral aguardam respostas. Uma História que Precisa ser Lembrada O acidente com o King Air F90 na Barra Funda não apenas chocou São Paulo, mas também reacendeu memórias dolorosas do acidente que vitimou Marília Mendonça. Enquanto as investigações continuam, é de suma importância que as autoridades públicas competentes e o setor privado continuem os estudos sobre a segurança aérea e a tomada medidas preventivas para evitar tragédias semelhantes no futuro. A Redação. Acesse: Como Lidar com a Cobrança de Dívidas e Resguardar Seus Direitos
A justiça decidiu: Virgínia Fonseca é condenada
A influenciadora Virgínia Fonseca foi condenada pela Justiça do Paraná após uma consumidora de Maringá comprar, mas não receber, um par de óculos de sol promovido pela própria influencer. A decisão judicial trouxe à tona a responsabilidade civil de Virgínia sobre a venda do produto, que fazia parte de uma linha com o seu nome. Além dela, a empresa responsável pela hospedagem do site e um comércio de acessórios também foram penalizados. O caso: Compra realizada, produto não entregue O caso ganhou repercussão após a cliente, que é seguidora de Virgínia nas redes sociais, realizar a compra dos óculos em abril de 2023. O produto, que custava R$ 65,00 e foi anunciado no perfil da influenciadora, mas nunca chegou às mãos da consumidora. Apesar de ter recebido a confirmação do pedido e do pagamento por e-mail, a maringaense aguardou em vão pela entrega. Frustrada com a situação, a cliente buscou ajuda do Procon (Proteção e Defesa do Consumidor), mas não obteve solução. Diante disso, ela decidiu levar o caso à Justiça. Responsabilidade civil da influenciadora O juiz responsável pelo processo entendeu que Virgínia Fonseca, ao promover o produto, assumiu uma responsabilidade civil sobre a venda, mesmo que não fosse a responsável direta pela logística ou produção. A decisão do magistrado destacou que influenciadores digitais, ao endossarem produtos, tornam-se corresponsáveis perante os consumidores. Virgínia recorreu da condenação, mas o Tribunal de Justiça do Paraná manteve a decisão, afirmando que a influencer não poderia se eximir de suas obrigações após utilizar sua imagem para promover o item. Empresas envolvidas também penalizadas Além de Virgínia Fonseca, a empresa de hospedagem do site onde a venda foi realizada e o comércio de acessórios responsável pelo produto também foram condenados. A Justiça destacou que todos os envolvidos na cadeia de comercialização têm o dever de garantir a satisfação do consumidor e o cumprimento das normas de proteção ao cliente. Acesse: Famosos invadem a Vila! Alerta para influenciadores e consumidores Esse caso serve como um alerta para influenciadores digitais e empresas que utilizam a imagem de personalidades para promover produtos. A Justiça tem reforçado que a publicidade feita por figuras públicas implica em uma corresponsabilidade sobre o que é vendido, especialmente quando os consumidores confiam na indicação de seus ídolos. Para os consumidores, a situação traz a importância de conhecer seus direitos e buscar auxílio de órgãos como o Procon ou a Justiça quando necessário. Aguardando posicionamento A redação entrou em contato com a influenciadora para obter um posicionamento sobre a condenação, mas ainda aguarda resposta. Enquanto isso, o caso continua a gerar debates sobre os limites da responsabilidade de influenciadores e a proteção dos direitos do consumidor no mundo digital. A Redação. Acesse: Como Lidar com a Cobrança de Dívidas e Resguardar Seus Direitos