Você já deve ter se deparado com a figura carismática e debochada de Marisa Maiô nas redes sociais. Com seu programa de auditório hilário, ela se tornou um fenômeno online, acumulando milhões de visualizações e até mesmo fechando parcerias com grandes marcas. Mas se você ficou se perguntando “Quem é essa apresentadora?”, a resposta pode te surpreender.
O Fenômeno Marisa Maiô: Humor Criado pela IA
O avanço da inteligência artificial, especialmente com ferramentas como o Veo3 do Google que permitem a criação de vídeos realistas de até oito segundos, abriu as portas para um universo de conteúdos humorísticos. Figuras históricas, personagens bíblicas e até pessoas “comuns” que não existem ganharam vida virtualmente. Marisa Maiô é um exemplo perfeito desse novo cenário.
Seu “Programa Marisa Maiô” simula um talk show, com referências claras a programas populares da TV brasileira como “Casos de Família”, “Programa do Ratinho” e “A Hora da Venenosa”. O que torna Marisa tão cativante é a forma como a IA permite que o humor vá além dos limites do absurdo. Cenários, interações e até as reações da plateia são perfeitamente reproduzidas, criando situações impensáveis na vida real. Um exemplo que viralizou foi o momento em que a apresentadora pergunta a uma médica como parar de ter espinhas, e a resposta direta da IA é: “É só parar de ter”. A réplica de Marisa, chamando a médica de “inútil”, e a risada simulada da plateia, elevam a cena a um novo patamar de comédia.
De Meme a Influencer: O Merchandising com o Magazine Luiza
O sucesso de Marisa Maiô extrapolou as fronteiras do humor online. A apresentadora virtual já “assinou” seu primeiro contrato de merchandising com o Magazine Luiza para uma campanha do Dia dos Namorados. O vídeo, repleto de piadas sobre relacionamentos, promove o sortimento de produtos da loja, mostrando o potencial da IA para o marketing e publicidade.
Marisa Maiô: A Estrela Virtual que Conquistou a Internet (e a Publicidade!)
Você já deve ter se deparado com a figura carismática e debochada de Marisa Maiô nas redes sociais. Com seu programa de auditório hilário, ela se tornou um fenômeno online, acumulando milhões de visualizações e até mesmo fechando parcerias com grandes marcas. Mas se você ficou se perguntando “Quem é essa apresentadora?”, a resposta pode te surpreender: Marisa não é real. Ela é uma criação ultrarrealista da inteligência artificial, gerada pelo modelo Veo3 do Google.

O Gênio por Trás do Fenômeno: Raony Phillips
Por trás da carismática Marisa Maiô está Raony Phillips, um criador de conteúdo já conhecido por seus vídeos virais na internet. Raony é o idealizador do programa e da personagem, e sua mente criativa foi responsável por mesclar a tecnologia da IA com a essência dos programas de auditório brasileiros, resultando em um conteúdo que muitos usuários descrevem como “o puro suco do Brasil”. Ele também é o criador da famosa websérie “Girls in The House”, feita no jogo The Sims Studio.
Do Digital à TV: Marisa Maiô e Raony Phillips no Fantástico
A ascensão meteórica de Marisa Maiô e o talento inovador de Raony Phillips não passaram despercebidos pela televisão. O fenômeno da apresentadora virtual e seu criador foram parar em um dos programas mais tradicionais da TV brasileira, o Fantástico, da TV Globo, em 8 de junho de 2025. O programa dedicou um espaço para discutir o impacto e o uso da inteligência artificial no entretenimento, destacando o “Programa Marisa Maiô” como um exemplo marcante dessa nova era. A aparição na TV aberta consolidou ainda mais a relevância de Marisa Maiô como um case de sucesso na fusão entre criatividade e tecnologia.
As Implicações da IA no Mercado: Realidade ou Ficção?
O surgimento de figuras como Marisa Maiô nos faz refletir: até onde a inteligência artificial pode ir? E quais as consequências para o mercado de marketing e audiovisual no Brasil?
É inegável que a IA está redefinindo a forma como consumimos e produzimos conteúdo. Além de Marisa, outros vídeos gerados por IA têm se tornado virais, como o da mulher que tenta embarcar com um “canguru de apoio emocional” em um avião, gerando um debate intenso sobre o tema, mesmo sendo um vídeo falso. Vlogs de figuras históricas ou bíblicas, também criados por IA, são um sucesso no TikTok, oferecendo uma maneira inovadora de apresentar informações de forma mais acessível para as novas gerações.
Até mesmo entidades públicas já estão utilizando a IA em seus canais oficiais, como no caso de uma propaganda da prefeitura de Ulianópolis, no Pará, para divulgar o circuito cultural da cidade, que foi inteiramente produzida com inteligência artificial, sem aviso prévio aos usuários.
Na indústria do cinema e do streaming, a IA também representa um desafio e uma oportunidade. A capacidade de gerar cenários, trilhas sonoras, efeitos especiais e até atores digitais com baixo orçamento pode transformar a produção audiovisual. No entanto, ainda há um caminho a percorrer. Muitos vídeos gerados por IA ainda apresentam o chamado “olhar vazio” e movimentos robóticos, o que permite distinguir o que é real do que não é. O desafio agora é encontrar uma forma ética de usar a inteligência artificial como aliada, e não como inimiga.
COMO SABER SE UM VÍDEO É REAL OU FEITO POR IA?
Com o avanço da inteligência artificial, pode ser cada vez mais difícil distinguir um vídeo real de um gerado por IA. No entanto, existem alguns sinais que podem ajudar:
- Olhar e Expressões Faciais: Muitas vezes, os personagens gerados por IA ainda apresentam um “olhar vazio” ou expressões faciais menos naturais e fluidas do que as de um ser humano.
- Movimentos Corporais: Preste atenção aos movimentos do corpo. Podem parecer um pouco robóticos, repetitivos ou com transições bruscas em comparação com a naturalidade dos movimentos humanos.
- Detalhes Inconsistentes: Observe se há inconsistências em detalhes como o cabelo, a pele, a roupa ou o ambiente. Pequenas falhas podem indicar que o vídeo foi gerado artificialmente.
- Fundo e Elementos Secundários: O fundo e os objetos secundários em vídeos de IA podem parecer menos detalhados ou com uma qualidade inferior em comparação com o objeto principal.
- Sons e Diálogos: Embora as vozes geradas por IA estejam cada vez mais sofisticadas, ainda pode haver uma falta de nuances emocionais ou uma cadência artificial na fala.
- Contexto e Fonte: Sempre considere a fonte do vídeo e o contexto em que ele é compartilhado. Se a história parece muito inacreditável ou se a fonte não é confiável, é bom desconfiar.
- Ferramentas de Detecção: O campo da detecção de deepfakes e vídeos de IA está em constante evolução. Em breve, ferramentas mais sofisticadas podem estar disponíveis para o público em geral.
Ficou surpreso com o poder da IA? Compartilhe este artigo e nos diga: você já se deparou com outros vídeos feitos por IA que te deixaram em dúvida?
A Redação.